Filme: Sweeney Tood: O barbeiro demoníaco da Rua Fleet
Na classificação da associação cinematográfica americana para "Sweeney Todd" lemos: "Rated R (Restricted) for graphic blood violence". E é isso aí. Mas muito mais. O sangue jorra. Nas roupas, nos olhos, na tela. O banho vermelho é misturado ao clima sombrio de Londres do século 18: cinzenta, imunda e fria, e acompanha magistralmente os acordes de Johnny Depp e Helena Bonham Carter, protagonistas do novo filme-musical do diretor e produtor Tim Burton.
Baseado no musical de Stephen Sondhein da Broadway (que por sua vez se inspirou na lenda macabra), "Sweeney Todd" é um filme com a cara de Tim Burton e de Johnny Depp. Os dois foram o sucesso garantido de cinco filmes: o fantástico "Edward Mãos de Tesoura", a obra-prima "Ed Wood" e o bizarro "A Lenda do Cavaleiro Sem-Cabeça", além dos dois relativamente mais recentes, "A Fantástica Fábrica de Chocolate" e "A Noiva Cadáver" de 2005.
Indicado a três Oscars - melhor ator, melhor direção de arte e melhor figurino-, "Sweeny" é uma prova de que musicais podem sim ser bons. Ou melhor, excelentes, se levar em conta a precisão de Burton para encantar um público louco para ver suas novas idéias. Tim Burton, dirigindo com a maestria de sempre, sente-se à vontade no roteiro de John Logan. As tomadas impressionam pela habilidade de se conseguir luminosidade na escuridão, um desafio assinado pelo diretor de fotografia Dariusz Wolski, o polonês que fotografou a trilogia de Piratas do Caribe. As músicas, todas de Sondhein e originais do espetáculo da Broadway arrepiam: são dignas de um musical ganhador de dois Tony´s, o prêmio máximo do teatro americano. "Johanna" e "Pretty Women" são as que mais se misturam com a atmosfera de "Sweeney". E Depp as interpreta como se tivesse o personagem nos próprios olhos. Sua concentração é uma mistura de ódio, raiva, indiferença e frustração, um papel perfeito para um ator como Johnny. E como se não bastasse, "Sweeney" ainda conta com a participação do hilário e sempre original Sacha Baron Cohen, o "Borat". Para fazer um personagem legítimo, Sacha aprendeu em 16 horas técnicas de barbear com seu próprio barbeiro.
No filme, Depp dá vida ao lendário Benjamin Barker, um barbeiro que vivia feliz com sua esposa e filha em Londres, até ter sua vida literalmente roubada pelo invejoso juiz da cidade, Turpin, interpretado por Alan Rickman. Enganado pela justiça, Barker passa 15 anos em uma prisão na Austrália, mas volta para casa com o desejo único de vingança. Para isso, Benjamin se transforma em Sweeney Todd, o barbeiro demoníco da Rua Fleet, que passa a eliminar seus clientes com a navalha e é ajudado pela solitária viúva Sra. Lovett (Helena Bohan Carter - esposa de Tim Burton), dona de uma loja de tortas que não vê clientes há séculos. Bem apresentados em forma de canções, os personagens conquistam aos poucos, e no fim, acabam deixando curtos os 116 minunos de duração.
Na classificação da associação cinematográfica americana para "Sweeney Todd" lemos: "Rated R (Restricted) for graphic blood violence". E é isso aí. Mas muito mais. O sangue jorra. Nas roupas, nos olhos, na tela. O banho vermelho é misturado ao clima sombrio de Londres do século 18: cinzenta, imunda e fria, e acompanha magistralmente os acordes de Johnny Depp e Helena Bonham Carter, protagonistas do novo filme-musical do diretor e produtor Tim Burton.
Baseado no musical de Stephen Sondhein da Broadway (que por sua vez se inspirou na lenda macabra), "Sweeney Todd" é um filme com a cara de Tim Burton e de Johnny Depp. Os dois foram o sucesso garantido de cinco filmes: o fantástico "Edward Mãos de Tesoura", a obra-prima "Ed Wood" e o bizarro "A Lenda do Cavaleiro Sem-Cabeça", além dos dois relativamente mais recentes, "A Fantástica Fábrica de Chocolate" e "A Noiva Cadáver" de 2005.
Indicado a três Oscars - melhor ator, melhor direção de arte e melhor figurino-, "Sweeny" é uma prova de que musicais podem sim ser bons. Ou melhor, excelentes, se levar em conta a precisão de Burton para encantar um público louco para ver suas novas idéias. Tim Burton, dirigindo com a maestria de sempre, sente-se à vontade no roteiro de John Logan. As tomadas impressionam pela habilidade de se conseguir luminosidade na escuridão, um desafio assinado pelo diretor de fotografia Dariusz Wolski, o polonês que fotografou a trilogia de Piratas do Caribe. As músicas, todas de Sondhein e originais do espetáculo da Broadway arrepiam: são dignas de um musical ganhador de dois Tony´s, o prêmio máximo do teatro americano. "Johanna" e "Pretty Women" são as que mais se misturam com a atmosfera de "Sweeney". E Depp as interpreta como se tivesse o personagem nos próprios olhos. Sua concentração é uma mistura de ódio, raiva, indiferença e frustração, um papel perfeito para um ator como Johnny. E como se não bastasse, "Sweeney" ainda conta com a participação do hilário e sempre original Sacha Baron Cohen, o "Borat". Para fazer um personagem legítimo, Sacha aprendeu em 16 horas técnicas de barbear com seu próprio barbeiro.
No filme, Depp dá vida ao lendário Benjamin Barker, um barbeiro que vivia feliz com sua esposa e filha em Londres, até ter sua vida literalmente roubada pelo invejoso juiz da cidade, Turpin, interpretado por Alan Rickman. Enganado pela justiça, Barker passa 15 anos em uma prisão na Austrália, mas volta para casa com o desejo único de vingança. Para isso, Benjamin se transforma em Sweeney Todd, o barbeiro demoníco da Rua Fleet, que passa a eliminar seus clientes com a navalha e é ajudado pela solitária viúva Sra. Lovett (Helena Bohan Carter - esposa de Tim Burton), dona de uma loja de tortas que não vê clientes há séculos. Bem apresentados em forma de canções, os personagens conquistam aos poucos, e no fim, acabam deixando curtos os 116 minunos de duração.
Site Oficial de Sweeney Todd: http://www.sweeneytoddmovie.com/
Site do Sweeney Todd da Broadway: www.sweeneytoddonbroadway.com