quarta-feira, janeiro 23, 2008

Peter, Björn e John



(Banda da Semana)


Peter Morén, Björn Yttling e John Eriksson formaram a banda Peter, Björn e John em 1999. Nome sem criatividade? Não. Os caras da banda têm a certeza do óbvio. "Geralmente os nomes de bandas são ridículos... Por que não colocar os nossos nomes?" Os três nasceram no norte da Suécia: Peter em Dalarna, Björn em Västerbotten - mais ao norte - John em Norrbotten - ainda mais ao norte! - mas formaram a banda em Estolcomo.


O primeiros acordes e assobios da música "Young Folks" já declaram: sim, Peter, Björn e John é viciante. O vídeo de "Young Folks" ganhou o Grammi em 2007 (versão sueca do Grammy) e faz sucesso no You Tube. Em um ano - e até agora - já foram 5.590.901 vizualizações. A música é uma das que compõem o CD "Writer´s Block" lançado em 2006. Os três se revezam nos instrumentos e nos vocais.

Depois de muitos singles e EPs, eles lançaram em 2002 o primeiro álbum: Peter, Björn and John (criativo, não?). Três anos depois, mais um álbum: Falling Out.

Segundo o jornal Estado de São Paulo, os três estão cotados para se apresentarem no Brasil, mas ainda não sabem onde nem quando.




Site oficial:
www.peterbjornandjohn.com


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Clique aqui para ver o vídeo de "Young Folks"






terça-feira, janeiro 22, 2008

O Mundo de Darwin no Museu




“A mente é um caos de deleite” – Charles Darwin

Charles Robert Darwin ficou conhecido mundialmente depois de publicar seu famoso – polêmico, intrigante e revolucionário – “A Origem das Espécies” ( On the Origin of Species by means of natural selection, or the preservation of favoured races in the struggle for life) em 1859. No livro, Darwin explica sua fabulosa Teoria da Evolução – um marco na história da ciência e uma ousadia na época. Foi o resultado de um trabalho minucioso, registrado em mais de dois milhões de anotações em cartas e manuscritos, quando Darwin embarcou no navio Beagle e viu de perto a biodiversidade da natureza em ebulição nos ecossistemas da América Latina - incluindo Rio de Janeiro, Patagônia e é claro, as Ilhas de Gálapagos.

Darwin não só foi um grande cientista, mas também um grande homem com uma vida extraordinária. E a partir de amanhã (dia 23/01) até o dia 13/04, os cariocas poderão conhecer um pouco mais sobre um dos maiores pesquisadores científicos da Terra na exposição Darwin: Descubra o Homem e a Teoria Revolucionária que Mudou o Mundo, que acontece no Museu Histórico Nacional, no centro do Rio.

A mostra é uma parceria do Museu de História Natural de Nova York com o Instituto Sagari, voltado para a educação do ensino científico para crianças e jovens. Seu objetivo principal é aproximar visitantes e ciência, que interagem em diversas áreas do museu, tal como Darwin interagiu com o meio ambiente. Além de ver parte da natureza observada por Darwin, como orquídeas, animais vivos e fósseis, quem for ao museu conhecerá a vida do cientista - seus 10 filhos, seus hábitos - e até mesmo visitar a réplica de sua sala de estudos na Inglaterra. Para a zoóloga e curadora da exposição Maria Isabel, este é um ponto chave, porque ao observar a vida do cientista aproximamos a ciência ao nosso cotidiano, fazendo dela uma parte essencial da humanidade. Darwin era antes de cientista, um humano, curioso em busca de respostas. E foi observando e tocando a natureza que ele descobriu sua capacidade de conhecer a vida. Plantas, aves, mamíferos, peixes e insetos: todos pertenciam ao caos de deleite da mente de Charles Darwin.


Site da exposição: www.darwinbrasil.com.br
Site do Museu Histórico Nacional: www.museuhistoriconacional.com.br

sábado, janeiro 19, 2008

Sem floreios e rimas


“Desejo e Reparação” é um filme-poema. Emoldurado pela Segunda Guerra Mundial, o romance entre dois jovens ingleses Cecília (interpretada por Keira Knightely) e Robbie (James McAvoy, com uma atuação tão boa quanto em “O Último Rei da Escócia”) é feito de versos, rimas que se escondem e estrofes que fogem do clichê apresentado nas telas.

Joe Wright, que dirigiu o delicado livro “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen, apresenta “Desejo e Reparação” como uma verdadeira obra-prima, tal como merece o livro “Atonement” (no original), do inglês Ian McEwan. O roteiro, de Christopher Hampton apresenta um olhar curioso: uma narrativa que nos mostra os pontos de vista diferentes dos três personagens principais - Briony Tallis (Saiorse Ronan), apaixonada pelas letras e sua irmã mais velha Cecília, apaixonada pelo filho da governanta, Robbie Turner.

Aos treze anos, após escrever sua primeira peça, Briony acusa Robbie de um crime que ele não cometeu, separando-o de sua irmã. O casal nunca mais a perdoa, mas não sabem que Briony será a única capaz de uni-los novamente.

Convocado para lutar pela Inglaterra na França, Robbie vai também para uma guerra íntima, rendendo ao filme a capacidade de retratar com primor a dor e o silêncio do campo de batalha. Sozinhas, Cecília e Briony tornam-se enfermeiras em Londres, e regida pelo som de sua máquina de escrever, Briony agora com 18 anos, decide unir o casal.

A ansiedade, a crueldade e os sonhos são magistralmente registrados pela fotografia de Seamus McGravey (de “As Horas” e “As Duas Torres”). “Desejo e Reparação” tem cenas tão bem fotografadas que fazem o espectador esquecer do roteiro, recortado e grampeado pelos personagens. Na verdade, é a fotografia e o diálogo que fazem o filme fascinante, e o que o torna mais interessante é visão intimista da história, bela e ao mesmo tempo real.

Já conquistou dois Globos de Ouro: o de melhor drama e o de melhor música. Está indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Saoirse Ronan), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora e Melhor Roteiro Adaptado; além de liderar a disputa do BAFTA, com 14 indicações.